

O Fim e o Recomeço
uma conversa sobe a morte, o luto e o cuidado
A morte ainda é um tema evitado em nossa sociedade, tornando o luto um processo solitário e mal compreendido. Esse silêncio impacta tanto quem enfrenta a perda quanto os profissionais que lidam com a terminalidade, dificultando a construção de espaços de acolhimento e suporte. Como podemos tornar essa experiência menos dolorosa e mais humanizada?
A partir da experiência do Projeto Enlutar (da UFJF) e de pesquisas científicas, traremos reflexões sobre os fatores que influenciam o luto, os riscos do luto prolongado e as formas de ampliar o suporte a quem vivencia a perda.

12
MAR
Fabiane Rossi
Psicologia / UFJF
Pró-Reitora Adjunta de Assistência Estudantil da UFJF. Professora de Psicologia da UFJF. Coordenadora do Projeto Enlutar e do Ambulatório de Luto do HU/UFJF/EBSERH. Coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Investigação em Psicossomática, Saúde e Organizações da UFJF e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas e Práticas Sociais em Políticas Públicas e Saúde da UFJF. Graduada em Psicologia pelo CES-JF. Mestra e Doutora em Saúde pela UFJF. Atua principalmente na área de Psicologia Hospitalar e da Saúde. Membro do Conselho Fiscal da Associação Brasileira Multiprofissional sobre o Luto.

Do colapso climático à crise da democracia
estamos preparados para o Antropoceno?
O Antropoceno, era geológica marcada pela ação humana no planeta, impõe desafios sem precedentes. O colapso climático não é apenas uma questão ambiental, mas social e política.
Como as sociedades reagem diante de crises ambientais cada vez mais intensas? O agravamento da crise climática pode levar ao aumento do autoritarismo? De que forma a radicalização política influencia as políticas ambientais? Como a educação ambiental pode preparar as novas gerações para enfrentar os desafios do Antropoceno?

19
MAR
Camila Neves
Geociências / UFJF
Professora do Departamento de Geociências da UFJF. Doutora em Educação, Mestra em Ecologia, Bacharela e Licenciada em Ciências Biológicas e Especialista em Paleontologia. Coordenadora do Laboratório de Geologia e Pedologia da UFJF. Atua principalmente nas áreas de: Paleontologia, Educação Ambiental, Ecologia Política, Mineralogia, Análise Crítica do Discurso e estudos decoloniais.

Quem manda na ciência?
e quem tem medo que saibam disso?
Quem tem o poder de produzir e de validar um conhecimento científico? Há quem diga que a ciência é neutra, objetiva e universal, por isso, esse poder de produzir e validar conhecimento seria acessível a todos. Mas a verdade é um pouco diferente disso.
A crítica feminista tem contribuído para mostrar como as questões de gênero impactam a ciência – desde a exclusão histórica das mulheres na pesquisa até a influência na escolha de temas, nas metodologias e nos resultados científicos.
Se a ciência é tão imparcial, por que ainda há resistência em discutir gênero nesse contexto? Por que algumas vozes são visivelmente mais legitimadas do que outras dentro da academia? Será que essa grande instituição chamada ciência (e suas estruturas de poder) opera apenas em nome do “despretensioso e neutro” progresso científico? É isso que vamos debater!
26
MAR

Juliana Perucchi
Psicologia / UFJF
Professora de Psicologia da UFJF, coordena o Núcleo de Pesquisas e Práticas em Psicologia Social, Políticas Públicas e Saúde (PPS). É pesquisadora-colaboradora do Núcleo Margens, da UFSC. Doutora, Mestra e Graduada em Psicologia. Atua nas seguintes áreas: saúde, educação, juventude, políticas públicas, direitos sexuais e sexualidades, gênero e feminismo, psicologia comunitária e pesquisa-intervenção.